quinta-feira, 26 de maio de 2011
Essa de mim que fomoS
Como poderíamos destruir
células tão nossas?
Os imperceptíveis olhares
que desnudavam nossos mistérios?
Nos penetrávamos com tanta intensidade...
Seres invisíveis nos atravessavam.
Nunca soubemos quais dobras
ou desdobramentos
em quais velocidades e em que tempos
aconteciamos.
Tua onda sonora nutria os meus desertos,
os meus desejos ascendiam imperceptiveis partículas
e te transmutavam em infinitas gotas.
Éramos fluidos, éramos a espuma,
éramos a brisa, éramos o ocaso do si bemol.
Então desaparecemos de nós nas galáxias.
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